domingo, 5 de fevereiro de 2012

Cólica menstrual pode alterar estrutura cerebral

Alterações deixam o organismo mais suscetível à dor

por Minha Vida


As cólicas menstruais são a desordem ginecológica mais comum em mulheres em idade fértil. Caracterizadas pela dor na parte inferior do abdômen que começa no início do fluxo menstrual, as cólicas de estímulo contínuo podem causar alterações no sistema nervoso, de acordo com um estudo do Instituto de Ciências e do Cérebro da Yang-Ming University, em Taiwan. O estudo será publicado na íntegra na edição de setembro da revista Pain.

Através da análise de 32 pacientes que sofriam de cólicas menstruais, os pesquisadores relataram mudanças anormais na estrutura do cérebro, quando elas sentiam dores e até mesmo quando elas não se queixavam. O acompanhamento foi feito através de questionários e de ressonância magnética, que era feita quando as pacientes não apresentavam dores.

Assim, mapas da massa cinzenta do cérebro de cada voluntária foram criados e os pesquisadores puderam ver que houve variações significativas no volume dessa massa cinzenta. Além disso, diminuições anormais foram encontradas em regiões envolvidas na transmissão da dor, significando maior processamento sensorial que afetava a regulação das regiões envolvidas na modulação da dor e na regulação dos hormônios.

O coordenador do estudo, o professor Jen-Chuen Hsieh, comentou: "Nossos resultados demonstram que as mudanças anormais em determinadas regiões do cérebro estão presentes em pacientes que costumam ter cólicas menstruais mesmo no período em que não há dor. Isso mostra que não somente a dor física, mas também o período cíclico em que elas ocorrem podem resultar em mudanças duradouras", que acrescentou ainda: "Esse estudo mostrou que o cérebro adolescente é mais vulnerável a dor menstrual, porém precisamos de mais estudos que mostrem o porquê dessa relação, bem como a interferência hormonal no quadro clínico e se as alterações cerebrais são reversíveis ou não."

Aliviando as cólicas menstruais

Mais de 50% das mulheres em idade fértil sentem calafrios só de olhar o calendário e notar que a fase de cólicas está chegando. "Dos 12 aos 30 anos, esse é um problema comum", afirma a ginecologista Silvana Chedid, diretora da clínica Chedid Grieco e chefe do setor de Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa. "O mal aparece em consequência das contrações realizadas pelo útero para eliminar o sangue. Ou seja, quanto mais intenso for o fluxo da mulher, mais fortes são as cólicas", explica a médica.

Mas se você já está cansada de saber o que está por trás de tanto sofrimento e quer mesmo é arranjar uma solução para ele, confira algumas dicas de soluções simples e muito eficazes para acabar de vez com esse martírio.

1. Analgésicos e anti-inflamatórios: "Algumas mulheres têm cólicas mensalmente. Para elas, lançar mão de algum remédio pode ser a melhor saída. Mas só faça isso depois de consultar um médico", afirma a ginecologista do Hospital Beneficência Portuguesa.

2. Anticoncepcionais à base de hormônios: A pílula ou outros métodos do gênero têm ação comprovada contra as dores de quem pena com o fluxo muito intenso. Como ela diminui a intensidade do fluxo, as cólicas também acabam diminuindo.

3. Massagens: Técnicas que utilizam o calor (como a massagem de pedras) têm ótimo efeito contra as dores e os inchaços tão comuns no período. As massagens ayurvédica, tuiná, o shiatsu e a reflexologia melhoram a circulação e relaxam a musculatura, afirma a fisioterapeuta Andréa Machado, gerente do Thalasso Spa da Praia do Forte (Bahia).

5. Exercícios físicos: Quando treina, você aumenta a dose de endorfina que circula no sangue. Esse hormônio provoca uma sensação de prazer e euforia, ajudando a esquecer o desconforto. Além disso, o esforço físico faz com que os vasos do colo uterino se dilatem, facilitando a passagem do sangue. "Fora isso, os líquidos retidos que causam o inchaço, tanto da mama como do ventre, são mais bem drenados com o aumento da temperatura corporal e com a transpiração", afirma a especialista do Thalasso Spa.

6. Bolsa de água quente: O calor alivia as dores porque relaxa os músculos, dilata os vasos capilares e produz o bem-estar.


http://yahoo.minhavida.com.br/saude/materias/11735-colica-menstrual-pode-alterar-estrutura-cerebral


As baratas realmente podem sobreviver a uma explosão nuclear?


Baratas são um dos insetos mais durões que existem por aí. Além de assustarem até os marmanjos mais corajosos, elas são muito resistentes e há um boato que diz que elas poderiam sobreviver a um ataque nuclear. Será?

As baratas estão por aí a cerca de 300 milhões de anos, a muito mais tempo do que nós, o que mostra que seu “design” é de sucesso. A idéia de que elas poderiam sobreviver a uma explosão nuclear é plausível por causa da resistência dos bichos.

Elas podem ficar sem comer por cerca de um mês, se reproduzem rapidamente e em grandes números (o que é uma vantagem evolucionária que espécies como nós, que se reproduzem lentamente, não temos). As baratas também possuem alta resistência a radiação – mas isso só as ajudaria a suportar a radiação remanescente da explosão. Se uma delas estivesse próxima a explosão, ela seria torrada como qualquer um de nós.

Esses insetos também se adaptam a uma enorme variedade de condições e podem até desenvolver tolerância contra alguns tipos de veneno.

Então, pelo que sabemos, as baratas poderiam ser a única coisa viva a sobrar após uma explosão nuclear. Os Mythbusters, os Caçadores de Mitos da Discovery Channel, testaram esse mito em no episódio 97 e descobriram que as baratas poderiam sobreviver a 10 vezes a radiação que nós, humanos, agüentamos.

Mas uma espécie de besouro, conhecida como besouro-de-farinha, conseguiu superar a marca das baratas – então os caçadores detonaram o mito.

Mesmo assim, há cerca de 4mil espécies de baratas se esgueirando e correndo pelas cozinhas do mundo. Então mesmo que o mundo inteiro sofresse ataques nucleares, é bem possível que algumas delas ainda permanecessem intactas.

http://hypescience.com/as-baratas-realmente-podem-sobreviver-a-uma-explosao-nuclear/

O lado bom do cocô

O lado bom do cocô: apura uma denúncia infundada de e-mail alarmista recebido por ela:



O email era alarmista, e, como tantos outros, quase teve imediatamente o destino da lixeira. Trocando em miudos, a mensagem, repassada a mim e vários outros pesquisadores por um doutorando do Instituto, era a seguinte: "não compre iogurte Activia, pois ele é feito com fezes!". Sim, de fato os tais microorganismos que caracterizam a contribuição do iogurte Activia para a boa composição da sua flora intestinal (que por sinal não é flora, nem fauna, pois bactéria não é planta nem animal!) habitam regularmente o intestino de humanos. Logo, deduz "brilhantemente" o email, numa falácia infantil, a fonte das "bactérias boas" do iogurte Activia seriam... fezes humanas misturadas ao iogurte!

A falácia é que uma coisa não implica a outra. Afinal, bactérias são rotineiramente cultivadas em laboratório, em placas de cultura perfeitamente limpas e estéreis onde elas se reproduzem sobre camadas de gelatina. Supus que tal fosse a origem, perfeitamente inócua, das bactérias do Activia, descobertas e registradas pela Danone; nesse caso, nada contra ingerir bactérias de origem tão pura, mesmo que o habitat normal delas (e procedência original) seja nossos intestinos. Aliás, não fosse esse o seu habitat, de nada serviria ingerir as ditas-cujas no iogurte.

Pensei em dar ao email o mesmo destino da mensagem imbecil que, dois meses atrás, exortava o leitor a não se vacinar contra a gripe H1N1; pensei em escrever de volta ao doutorando dizendo que a mensagem era alarmante sem razão de ser; mas ela acabou ficando na caixa de entrada.

(Em tom escatologicamente relacionado, no New York Times de 12 de julho de 2010 o escritor Carl Zimmer relata um estudo recente sobre como os micróbios que abrigamos, dez vezes mais numerosos que nossas proprias células, equilibram nosso corpo. No estudo publicado no Journal of Clinical Gastroenterology, liderado por Alexander Khoruts, gastroenterologista da Universidade de Minnesota, uma mulher com diarreia crônica incurável ficou boa em apenas um dia após receber em seu cólon uma injeção de... fezes do seu marido, processo pouco usado mas conhecido da ciência chamado, muito apropriadamente, de "transplante de fezes". Khoruts, que testou a flora microbiana intestinal da mulher antes e depois do transplante, explica. Antes, "as bactérias normais não existiam nela"; depois, sua não-fauna, não-flora intestinal se normalizou, graças à colonização pelas bactérias fecais doadas pelo marido. "Para você, dou até meu cocô", quem diria, é uma prova de amor...)

A estória do Activia teria ficado por isso mesmo não fosse minha birra com o glúten, que resolvi há dois anos cortar da minha alimentação, com resultados maravilhosos. Não digo que funcione para todos, mas para mim é muito melhor a vida sem pães, massas, bolos e biscoitos - talvez sinal de uma leve intolerância ao glúten, subclínica, como me disse um médico. Mas enfim. Na falta do Nestlé branco de sempre, esgotado no supermercado, tinha um Activia natural na geladeira, que seria parte de meu café da manhã de ontem. Seria, se não fossem as palavras: "contém glúten". Como assim, se os ingredientes são apenas leite integral, leite em pó desnatado, e fermento lácteo, quando o glúten é encontrado somente no grão de trigo e alguns outros cereais?

O número do atendimento ao consumidor estava no rótulo, ainda tinha 15 minutos até o táxi chegar, então resolvi testar a experiência de falar com o SAC da Danone - e, de quebra, aproveitar para tirar a limpo a estória do "iogurte-feito-com-fezes". O menu eletrônico era surpreendentemente curto, e em instantes estava eu falando com uma atendente. Que me explicou, em um tom bem informado e natural, sinal de que não estava apenas lendo de um monitor, que o aviso era apenas para alertar às pessoas realmente intolerantes a qualquer resquício de glúten que, por causa das máquinas compartilhadas com outros produtos, poderia haver traços de glúten no Activia - mas apenas traços. Muito bom.

"E quanto ao fermento lácteo, como essas bactérias são produzidas?", perguntei, esperando (torcendo!) que a resposta fosse "em cultura estéril, em nossa fábrica". Resposta, meio titubeante: "são produzidas como em todas as outras empresas, a partir de fermento lácteo". Não, não, isso não responde à pergunta. Elas são cultivadas na fábrica, ou são extraídas de plantas, ou de animais? "São extraídas de animais, senhora".

Hmmm. Agradeci e desliguei o telefone tentando me convencer de que não há nada mais natural do que recolher e purificar bactérias de uma fonte naturalmente enriquecida, ou seja, fezes animais, ou no mínimo seus intestinos, eliminando todos os outros contaminantes - inclusive as bactéricas E. coli, mais conhecidas como coliformes fecais, responsáveis por no mínimo baitas dores de barriga em altas doses. Não funcionou. Minha ínsula anterior olhou para o potinho de iogurte e mandou pousar a colher, desgostosa com a imagem.

Mas antes que você jogue no lixo todos os potes de Activia, leitor, só mais um pouquinho de paciência. Notei que minha pergunta não estava completa. É claro que a origem do bacilo Dan regularis é o intestino animal, se não o humano, pois é lá seu habitat natural. Mas isso não significa que os potes de iogurte recebam gotinhas de fezes nem extratos mais ou menos purificados delas.

Liguei de novo para o SAC (se quiser, ligue você mesmo: 0800 7017561). Faço minha pergunta agora de maneira mais precisa, e Paloma, outra atendente, me responde tranquilamente: o bacilo tem origem animal, mas ele é cultivado, puro, em laboratório, e adicionado ao iogurte. Insisto, refaço a pergunta de outras formas. Não, senhora; trabalhamos somente com culturas puras em laboratório. Certo.

Constato, assim, o poder da ínsula anterior, parte do córtex cerebral que registra nosso estado corporal interior e nossas sensações subjetivas, como o nojo/desgosto. O iogurte é o mesmo, e eu sempre gostei do seu sabor e textura. Mas a suspeita de algo de podre em seu meio foi suficiente para me fazer, por algumas horas, torcer o nariz e pousar a colher. Se minha ínsula anterior agora está feliz novamente? Vou lá na cozinha testar...


http://www.suzanaherculanohouzel.com/journal/2010/7/27/o-lado-bom-do-coco.html

7 hábitos verdes de nossos avós que deveríamos retomar


Varais para pendurar roupas, um dos hábitos que devemos manter – ou reincorporar. ©tobyleah.


Mais por necessidade que por opção, as gerações passadas tinham um estilo de vida muito mais sustentável que o atual. Provavelmente mais por necessidade que por opção, as gerações passadas tinham um esitlo de vida muito mais sustentável que o atual. Basta pensar nos potes e garrafas de vidro retornáveis que eram utilizados para alimentos e bebidas, nas bolsas de tecido e carrinhos de feira usados por nossas avós, e na ausência de produtos de plástico descartáveis nas casas para se ter uma ideia do que estamos falando.


Apesar de ser impossível voltar a viver como naqueles tempos porque os avanços tecnológicos e culturais já fazem parte de nossas vidas, há alguns hábitos que bem poderíamos retomar. 




O site Mother Nature Network apresenta uma lista interessante de sete hábitos simples que nossos avós cultivavam – e que nós bem poderíamos voltar a adotar:


-Beber água corrente (quando for possível e seguro) e evitar o consumo de água engarrafada, uma atitude que as gerações atuais já começam a debater.


-Secar a roupa em varais, em vez de usar uma secadora elétrica que consome grandes quantidades de energia.


-Semear plantas comestíveis e árvores frutíferas em jardins, além de comprar frutas e legumes de produtores locais, evitando consumir alimentos que viajam quilômetros para chegar à sua mesa, vindas de fazendas em diferentes partes do país.


-Recolher a água da chuva para regar jardins, lavar carros e outros usos, economizando na conta de água e aliviando a pressão sobre as reservas de água doce do planeta.


- Evitar comer fora o tempo todo, levando o almoço pronto para o trabalho e assim diminuir a quantidade de lixo gerado pelos alimentos industrializados (embalagens de comida congelada, recipientes de plástico descartáveis, etc.).


-Jogar cartas, dados e jogos de tabuleiro, cujo impacto no consumo energético é menor que os dispositivos eletrônicos utilizados pelas crianças.

-Comprar menos - a principal virtude cultivada pelas pessoas de gerações passadas. Seja pela falta de recursos, porque os bens eram mais caros ou simplesmente porque as coisas duravam mais tempo, em geral, as pessoas das gerações anteriores compravam menos do que nós. Muitos grupos incentivam o consumo responsável, criando datas como o “Dia de não comprar nada” (Buy nothing day) no Reino Unido. Além disso, foi comprovado que o consumo desenfreado de produtos não traz felicidade.


Você já pratica alguns destes hábitos? Seus avós cultivavam algum outro hábito “verde”?


http://blogs.discoverybrasil.uol.com.br/descubra-o-verde/2010/07/7-h%C3%A1bitos-verdes-de-nossos-av%C3%B3s-que-dever%C3%ADamos-retomar-.html