sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pescador capixaba fisga cação de duas cabeças

25/09/2009 - 11h55 (Redação Multimídia - gazeta online)

foto: Gildo Loyola - GZ
O cação com duas cabeças será embalsamado

Fonte: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/09/539409-pescador+capixaba+fisga+cacao+de+duas+cabecas.html

Notícia: Na Bahia, pesquisadores capturam peixe desconhecido pela ciência

Animal tem 1,83 m e seu corpo não tem pele nem escamas.
Ele estava a cerca de mil metros de profundidade quando foi capturado.

Do G1, com informações do Jornal Nacional


Estudiosos e pescadores tiveram uma surpresa durante uma experiência no litoral norte da Bahia. Eles levaram um susto, pois nunca tinham visto um peixe tão estranho. Ele não tem carne, nem pele, nem escama. É formado por uma massa que mais parece gelatina.

O peixe foi capturado durante uma viagem de pesquisa do projeto Tamar. Os técnicos testavam anzóis circulares, que podem ser usados sem o risco de matar tartarugas marinhas, quando o animal foi fisgado.

“Quando vi o bicho e tomei aquele susto cai logo na água para filmar”, diz o coordenador do projeto Tamar, Guy Marcovaldi, que fez imagens inéditas do peixe com vida quando se aproximava da superfície.

O peixe estava a quase mil metros de profundidade. “Parece um animal pré-histórico”, diz o pescador Jucinei Evangelhista. “Parece que é de silicone, só tem gordura. Esse não dá pra comer”

Os pesquisadores calculam que a costa brasileira abriga pelo menos 150 espécies de peixe ainda desconhecida da ciência. As descobertas mais recentes foram de pequenos animais. Do porte desse peixe foi a primeira vez. O curioso é como um animal desse tamanho passou tanto tempo despercebido.

Ele pesa cerca de 40 quilos e é do tamanho de um homem alto. “Um metro e oitenta e três”, diz o pesquisador.

Olhos pequenos, boca grande e dentes quase invisíveis. O oceanógrafo Claudio Sampaio, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) confirma que não há registro desse peixe em nenhuma publicação científica. “A gente encontrar uma espécie como essa, totalmente nova para a ciência, é uma jóia rara. Um peixe que jamais foi visto pelo homem, é uma preciosidade” , diz Sampaio. “Provavelmente vai ser uma grande surpresa mundial."

O peixe será conservado em formol e vai fazer parte do acervo do Museu de Zoologia da UFBA. Para os biólogos, o desafio será maior do que uma simples identificação. Eles vão precisar descobrir também em que região dos mares vive essa raridade.

Notícia:

http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1310435-10406,00-PEIXE+DESCONHECIDO+E+ENCONTRADO+NA+BAHIA.html

Vídeo da Reportagem:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1126662-7823-COM+M+PEIXE+DESCONHECIDO+E+ENCONTRADO+NA+BAHIA,00.html

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

EIA

APPs no Espaço Urbano:
O Código Florestal (lei nº 4771) de 1967 caracteriza as florestas e a vegetação como bens de interesse comuns a toda sociedade, sendo submetidos, portanto, a limitações quanto ao uso e direito das propriedades. O mesmo código estabelece critérios, quanto a localização e delimitações das Áreas de Preservação Permanente aos diferentes biomas do país.
A resolução do CONAMA nº 303, de 20 de março de 2002 dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente. Considera sua função ambiental a de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas.
O CONAMA, por meio da resolução 303 de 20/03/02 define no Inciso II, como sendo Áreas de Preservação Permanente, nascentes ou olho d`água: local onde a água aflora naturalmente,
mesmo que de forma intermitente, a água subterrânea e ainda de acordo com inciso III, as
veredas: espaços brejosos ou encharcados, que contém nascentes ou cabeceiras de cursos d`água, onde há ocorrência de solos hidromórficos, caracterizado predominantemente por renques de buritis do brejo (Mauritia flexuosa) e outras formas de vegetação típica.
Nessa mesma resolução fica estabelecido pelo art. 3º e Inciso III que, ao redor de lagos e
lagoas naturais deve ser resguardado uma faixa mínima de trinta metros (30 metros), para
ambientes situados em áreas urbanas consolidadas e ainda no Inciso IV, define que as áreas de veredas bem como sua faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de cinqüenta metros, a partir do limite do espaço brejoso e encharcado é ambiente de preservação permanente.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Parasitologia

1) Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Plano Nacional de Vigilância e Controle das Enteroparasitoses. Brasília, DF. 2005.
Disponível em <http://www.fef.br/biblioteca/arquivos/data/enteroparasitoses_pano_nacional.pdf>. Acesso em 21/Set./2009.

2)

sábado, 19 de setembro de 2009

O suor é uma excreção ou uma secreção? Por quê?

SECREÇÃO DO SUOR : Alguns órgãos ou partes do organismo apresentam importantes secreções para a manutenção da saúde do indivíduo. A pele é responsável pela secreção do suor quando há necessidade de equilibrar a temperatura interna do corpo. Sendo assim, entende-se a transpiração como um processo ativo de secreção.

As glândulas sudoríparas na região da testa, da palma da mão, da sola do pé e da axila, segregam principalmente nas cargas emocionais. O responsável pelo "cheiro da transpiração" é a parcela, ou a composição, dos ácidos graxos que se encontram no suor. Não se pode confundir secreção com excreção, pois a última se refere a substâncias que serão eliminadas pelo organismo por não apresentarem nenhum benefício.

http://www.indiceuv.ufrj.br/2003/iuv2003_glossario.html

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Poluição faz caranguejo mudar de sexo, diz biólogo

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1708200901.htm

Pesquisa da Unesp flagra fêmeas em plena masculinização em estuários do Sudeste
.

Para cientista, composto tóxico presente em tinta de barcos está provocando a alteração hormonal, que será testada em laboratório.

Bruno Sant’Anna

Ermitão da espécie Clibanarius vittatus, do litoral paulista

EDUARDO GERAQUE
DA REPORTAGEM LOCAL


Uma tinta muito usada por pescadores para pintar o casco de barcos pode estar fazendo um tipo de caranguejo do Sudeste do Brasil trocar de sexo. Análises iniciais mostram que o contato com o poluente tem feito as fêmeas dos grupos estudados se masculinizarem.
De acordo com o biólogo Bruno Sant'Anna, da Unesp, caranguejos ermitões da espécie Clibanarius vittatus em 13 estuários estudados, de Cananeia (SP) a Paraty (RJ), registraram o composto TBT (tributilestanho) em seus órgãos.
Altamente tóxico, o TBT é usado como biocida em tintas para cascos de barcos desde os anos 1960. A aplicação desse produto, proibido em países como Japão e França, evita que cracas, algas e mexilhões grudem nos cascos e diminuam a velocidade da embarcação.
Existem alternativas no mercado de tintas navais, mas a eficiência e o custo dos novos produtos têm feito com que muitos consumidores prefiram a tinta dita "envenenada" .
Existem vários estudos, espalhados pelo mundo, mostrando que o TBT provoca imposição sexual em moluscos. "O poluente induz a produção de hormônio masculino", diz Sant'Anna. Em colaboração com cientistas da USP, o pesquisador tenta provar que o mesmo ocorre com ermitões.
A presença de TBT nos estuários onde os bichos vivem, e dentro dos próprios organismos, já está documentada. "A maior evidência de que a troca de sexo também está ocorrendo aqui é que coletamos ermitões com os dois sexos em 3 das 13 áreas mapeadas", diz.
Como não há na natureza ermitões hermafroditas, a hipótese de Sant'Anna é que os animais coletados estejam em pleno processo de troca de sexo. Em menos de um ano, as estruturas femininas sumiriam e os animais se tornariam machos, sob efeito do TBT. Por enquanto, o número de caranguejos hermafroditas é baixo -apenas 5% dos animais coletados-, mas já é suficiente para causar alarme nos pesquisadores.


Dieta poluída

O experimento no laboratório para comprovar a ligação entre TBT e mudança de sexo, começa em dias. Serão colocados no laboratório três grupos de 60 animais: só machos, só fêmeas e bichos de dois sexos. Metade de cada população vai entrar em contato com doses de TBT. O restante dos animais servirá como controle.
Segundo Sant'Anna, as fêmeas e os bichos com os dois sexos devem todos virar machos. "Os indícios do papel do TBT são grandes", diz.
Outros dois experimentos, já realizados na Unesp em São Vicente (SP), trazem uma conclusão boa e outra ruim.
"Nós analisamos como os bichos absorvem o poluente. A alimentação tem mais importância do que a água", diz Sant'Anna. Como os ermitões comem outros pequenos animais, o TBT deve estar presente em todos eles, e no dissolvido apenas na água do mar.
A boa notícia, que pode ser ruim também se não houver um esforço de fiscalização para impedir o uso das tintas envenenadas -disponíveis no mercado nacional, apesar de existir uma convenção da Organização Marítima Internacional contrária ao produto-, é que o TBT é eliminado em 35 dias pelos animais. Ou seja, é possível salvar os bichos que ainda não começaram a trocar de sexo.
O biólogo também vai estudar mais 12 estuários. Estados como Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina serão mapeados. "Em todos esses lugares existem barcos e ermitões. A contaminação é praticamente inevitável", diz Sant'Anna.

ARTIGO = Governo do Estado está recuperando o Rio Cascão/das Pedras

Data 13/08/2009 | Tópico: INGÁ

O Rio Cascão, onde a Prefeitura de Salvador e a Construtora OAS estão realizando as obras de urbanização do canal do Imbuí, está em processo acelerado de despoluição e recuperação pelo Governo do Estado da Bahia, através do Programa Água Para Todos, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente.
O projeto de esgotamento sanitário, iniciado em fevereiro de 2009, visa implementar 100% de ligações de esgoto na bacia do Alto Pituaçu, que engloba o Rio Cascão, o Rio Saboeiro e o Rio das Pedras, com 14.750 ligações intradomiciliares. A previsão de conclusão da obra é de 24 meses e o investimento é de R$ 15.156.855,00.
A sub-bacia do Rio Cascão possui 16 km2 e está dentro da bacia hidrográfica do Rio Pituaçu.
O investimento em saneamento básico, com a retirada dos esgotos domésticos lançados in natura no rio, é a solução para a revitalização do corpo d’água.
Já o Rio Saboeiro tem suas nascentes entre Engomadeira e Narandiba, banha o Cabula e o Saboeiro, e se encontra com o Rio Cascão no Imbuí, no início da avenida Jorge Amado. Só no final da década de 70 foi iniciada a implantação de condomínios e estabelecimentos comerciais nos bairros do entorno da avenida Paralela, e iniciado o processo de lançamento de esgotos sem tratamento, contaminando o rio.
Com a despoluição e revitalização, no período de um ano, o rio irá se auto-recuperar, voltando a ser limpo e um orgulho para a cidade. Com isso, a cidade poderá usufruir de uma área verde e agradável com um rio de águas limpas.

Rio possui nascente preservada

O Rio Cascão recebe as águas do Rio Saboeiro e deságua no Rio das Pedras, na altura do bairro do Imbuí, e possui uma nascente preservada em uma das áreas mais importantes de remanescentes de Mata Atlântica em Salvador.
A nascente aflora no bairro Saboeiro e é de águas limpas próximo à Vila Joaquim, no bairro Saboeiro, e é conhecida pelos moradores como “minadouro”. Eles relatam que aquele trecho do rio sempre foi muito utilizado para banho, para lavar roupas, para pesca e para consumo.
Seu trecho principal está preservado em 200 hectares de mata protegida pelo 19º Batalhão de Caçadores do Exército (19 BC), no bairro do Cabula, onde se encontra também a represa do Rio Cascão.
Tanto o trecho principal do Rio Cascão quanto o lago da represa têm águas limpas, com peixes de várias espécies e cardumes, o que representa grande biodiversidade. Ao redor, árvores imensas, micos e pássaros nem te fazem lembrar que está dentro da cidade.
A Represa do Rio Cascão foi construída em 1905 para abastecer a então “Cidade da Bahia”. Sua importância histórica e ambiental para a cidade dava nome à atual avenida Jorge Amado, que na época tinha o nome de avenida Vale do Cascão.

Este artigo veio de INGÁ
http://www.inga. ba.gov.br1

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http://www.inga. ba.gov.br/ modules/news/ article.php? storyid=5272

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