quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Voo da abelha-mamangá ajuda os cientistas a decifrar um enigma da matemática: o problema do caixeiro-viajante.

EDIÇÂO 143/ FEVEREIRO DE 2012 27/01/2012

Abelha calculista

Voo da abelha-mamangá ajuda os cientistas a decifrar um enigma da matemática: o problema do caixeiro-viajante.

por Gretchen Parker
Fonte: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL

Andre Skonieczny, Imagebroker/Alamy

As abelhas percorrem até 8 quilômetros para colher pólen e néctar; a otimização das rotas resulta no uso mais eficiente da energia

O voo da abelha-mamangá,ou mamangaba, talvez pareça aleatório quando as operárias saem para recolher pólen e néctar. Mas pesquisadores da Universidade de Londres concluíram que, na realidade, os canteiros de flores são palco de elaborada coreografia. Cada uma dessas abelhas do gênero Bombus tem o cérebro do tamanho de uma semente de grama, mas pode realizar uma colheita tão eficiente que soluciona um enigma da matemática: o problema do caixeiro-viajante.

O desafio está em achar o caminho mais curto para visitar todas as flores antes de voltar para a colmeia. Um computador faria uma montanha de cálculos, avaliando as rotas. Já as mamangabas recorrem à memória espacial, reajustando a jornada por um método de tentativa e erro. (Dica: passar para a flor mais próxima não é a resposta certa.)

Os cientistas sabem por que elas agem assim: voar é exaustivo. Agora o que estão tentando entender é como elas fazem isso. Descobrir oque determina suas decisões talvez possa ajudar no aperfeiçoamento de nossas redes de transporte e comunicação.


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