sexta-feira, 6 de junho de 2008

Células-tronco derivadas da pele curam anemia em ratos

Foto: AFP

WASHINGTON (AFP) - Pesquisadores americanos conseguiram curar ratos com drepanocitose graças a células-tronco produzidas a partir de células da pele reprogramadas, revela um estudo publicado pela revista Science que estará nas bancas neste 7 de dezembro. Jacob Hannah e sua equipe do Instituto Whitehead para Pesquisa Biomédica, de Cambridge, Massachusetts, utilizaram células reprogramadas próximas ao estado embrionário, também chamadas de células-tronco induzidas, que foram reintroduzidas no sangue de ratos com drepanocitose. As células reprogramadas geraram células sanguíneas saudáveis e os sintomas da doença diminuíram significativamente, assinalaram os cientistas. Esta nova técnica poderá permitir aos médicos criar células-tronco com um código genético específico de um paciente, eliminando os riscos de rejeição, e fazer avançar rapidamente as pesquisas para o tratamento do câncer, Alzheimer, Parkinson, diabetes e artrite, entre outras doenças, por que os pesquisadores terão muito mais acesso às células-tronco. As células-tronco são vistas como uma possível solução para várias doenças por que permitem o desenvolvimento de quase 220 tipos de células do corpo humano. Mas o acesso às células-tronco nos Estados Unidos - inclusive para pesquisa - tem sido limitado por questões éticas em torno do uso de embriões humanos e clonagem humana. As células-tronco derivadas de embriões também apresentam risco de rejeição por parte dos pacientes.

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