sexta-feira, 6 de junho de 2008

ADVERTÊNCIA: ÁLCOOL DEMAIS FAZ MAL À SAÚDE

Beber, beber e beber. Seja em uma festa ou no happy hour do meio da semana, cervejinha, caipirinha e uísque fazem parte dos pedidos de muita gente, sem restrições de faixa etária. Não há mal nenhum em desfrutar deste prazer, mas o problema está no abuso dele. O uso constante e em excesso de bebidas alcoólicas podem desencadear em algumas doenças que atingem o fígado principalmente. Este é particularmente vulnerável aos efeitos do álcool porque é o órgão onde ele e outras toxinas são metabolizadas, sendo transformadas em substâncias menos perigosas para serem removidas do corpo.

A esteatose hepática é a primeira integrante desta lista, caracterizada pelo acúmulo de pequenas bolsas de gordura no tecido do fígado, levando a um aumento do volume do órgão. Os efeitos do álcool podem ainda provocar uma hepatite alcoólica, que significa inflamação do fígado, com direito a fraqueza, febre, perda de peso, náuseas, vômitos, dor abdominal (sobre a área do fígado) e icterícia (amarelamento da pele). Trata-se de uma doença que pode levar à morte. Mais de 70% das pessoas com hepatite alcoólica desenvolvem cirrose. A cirrose, no entanto, é o dano mais grave, irreversível. Com essa doença, o tecido saudável do fígado dá lugar a um tecido cicatricial e o órgão vai parando de funcionar progressivamente, ou seja, o fígado pára de realizar suas funções vitais e, quando chega ao estágio final, a única solução é o transplante.
A ultrassonografia e exames de sangue são capazes de visualizar a presença de esteatose ou cirrose hepática. Mas a biópsia hepática é o exame mais específico para saber o grau de comprometimento e determinar a causa dessas doenças. Algumas destas condições podem ser contornadas por medicações, dietas e procedimentos especializados. Embora a melhor maneira seja o controle da ingestão de bebidas.

Equipe Bem Star
Fonte: YAHOO Notícias - Ciência e Saúde

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